“A seguir, Jesus lhes perguntou: Quando vos mandei sem bolsa, sem alforje e sem sandálias, faltou-vos, porventura, alguma coisa? Nada, disseram eles. Então, lhes disse: Agora, porém, quem tem bolsa, tome-a, como também o alforje; e o que não tem espada, venda a sua capa e compre uma. Pois vos digo que importa que se cumpra em mim o que está escrito: Ele foi contado com os malfeitores. Porque o que a mim se refere está sendo cumprido”. (Lucas 22:35-37)
Há momentos em que Deus realiza muitas coisas em nossas vidas de formas milagrosas, pessoas são curadas sem qualquer intervenção médica, portas de emprego se abrem sem o mínimo esforço, causas impossíveis são resolvidas sem uma explicação racional. Milagres! Mas há momentos em que temos que carregar “bolsas e alforjes”, momentos em que recorremos aos médicos, sofremos intervenções cirúrgicas, disputamos com outras pessoas por uma vaga no mercado de trabalho, nossas causas só são resolvidas com muito sacrifício. Nesses momentos somos contados com os “malfeitores”, somos mais um com problemas de saúde, mais um desempregado, mais um com causas pendentes, mais um viúvo, mais um separado, mais um... – Somos como pessoas comuns e aparentemente nada distingue o que serve a Deus do que não serve.
Jesus passou por uma situação parecida. As pessoas que passavam pelo Gólgota olhavam e diziam: “hoje três malfeitores foram crucificados”. O Senhor parecia mais um injustiçado, um inocente condenado por um crime que não cometeu, aparentava não ter ninguém para defendê-lo. Você já se sentiu como mais um na multidão? Alguém desamparado por Deus? Já se perguntou: será que vale a pena servir a Deus? Como fez Asafe no Salmo 73, questionando a Deus o porquê da prosperidade dos ímpios. Malaquias 3:18 diz: “Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o perverso, entre o que serve a Deus e o que não o serve”. Essa diferença pode ser vista de duas maneiras: nesta vida, como nos exemplos bíblicos e testemunhos de irmãos que passaram por situações onde ficou nítida a intervenção divina, ou na vida eterna, assim como Jesus, que após sua morte ressuscitou para a vida. Jesus nos garante em sua palavra (Mateus 5:3-12) que serão:
· Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.
· Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
· Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.
· Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.
· Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
· Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.
· Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.
· Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
· Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós.
Seja por milagres ou meios naturais, nesta vida ou na eternidade, uma coisa é certa: “O galardão da humildade e o temor do Senhor são riquezas, e honra, e vida” (Pv 22:4). Continue esperando em Deus e será bem-aventurado.
Ev. Elias Codinhoto.
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