quarta-feira, 25 de julho de 2012

De volta aos braços do Pai


Estive meditando sobre o rei Asa, como ele creu que Deus podia livrá-lo do inimigo:

E Asa clamou ao SENHOR seu Deus, e disse: SENHOR, nada para ti é ajudar, quer o poderoso quer o de nenhuma força; ajuda-nos, pois, SENHOR nosso Deus, porque em ti confiamos, e no teu nome viemos contra esta multidão. SENHOR, tu és nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem. (2 Crônicas 14:11)

Porém, mais tarde, parece ter perdido a fé, e recorre a meios humanos para escapar da guerra:

No trigésimo sexto ano do reinado de Asa, Baasa, rei de Israel, subiu contra Judá e edificou a Ramá, para não deixar ninguém sair, nem chegar a Asa, rei de Judá.
Então Asa tirou a prata e o ouro dos tesouros da casa do SENHOR, e da casa do rei; e enviou servos a Ben-Hadade, rei da Síria, que habitava em Damasco, dizendo:
Acordo há entre mim e ti, como houve entre meu pai e o teu; eis que te envio prata e ouro; vai, pois, e anula o teu acordo com Baasa, rei de Israel, para que se retire de sobre mim. E Ben-Hadade deu ouvidos ao rei Asa, e enviou os capitães dos seus exércitos, contra as cidades de Israel, e eles feriram a Ijom, a Dã, a Abel-Maim, e a todas as cidades-armazéns de Naftali. E sucedeu que, ouvindo-o Baasa, deixou de edificar a Ramá, e não continuou a sua obra. (2 Crônicas 16:1-5)

Em um primeiro momento, pareceu que tudo correu bem, realmente o plano de Asa foi bem sucedido, mas:

Naquele mesmo tempo veio Hanani; o vidente, a Asa, rei de Judá, e disse-lhe: Porquanto confiaste no rei da Síria, e não confiaste no SENHOR teu Deus, por isso o exército do rei da Síria escapou da tua mão. Porventura não foram os etíopes e os líbios um grande exército, com muitíssimos carros e cavaleiros? Confiando tu, porém, no SENHOR, ele os entregou nas tuas mãos. Porque, quanto ao SENHOR, seus olhos passam por toda a terra, para mostrar-se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com ele; nisto, pois, procedeste loucamente porque desde agora haverá guerras contra ti. (2 Crônicas 16:7-9)

Qual foi o erro de Asa?

Ele deixou de confiar em Deus para livrá-lo, e buscou refúgio no transitório.

Você já agiu assim?

Parece que em determinados momentos acabamos agindo como o rei Asa, mesmo tendo vivido experiências reais e marcantes com Deus, deixamos de crer em seu socorro e, acabamos buscando auxílio no que é transitório, recorremos a nossa força, nossa sabedoria, nossos recursos, nossos amigos. Sabemos bem que em muitos casos, nossos planos acabam dando certo. E que mal tem? Não é mesmo?!

Porém, nos arriscamos, pois ao tomarmos em nossas mãos o controle, estamos de certa forma, declarando que não precisamos que Deus nos auxilie, que temos o controle sobre nossas vidas e, podemos se virar sozinhos. Não acha?

Não teria sido uma atitude parecida que nossos ancestrais fizeram no Jardim do Eden? Quando comeram do fruto proibido não estavam declarando independência de Deus? Não é esse o cerne da questão da queda do homem?

Bem, o que não podemos ter de forma alguma, é ser dominados pelo orgulho, como foi Asa, pois mesmo depois de ter consciência de seu erro, não se converteu, antes, se afastou mais e mais de Deus:

Porém Asa se indignou contra o vidente, e lançou-o na casa do tronco; porque estava enfurecido contra ele, por causa disto; também Asa, no mesmo tempo, oprimiu a alguns do povo. (2 Crônicas 16:10)

E mesmo quando foi ferido, permaneceu obstinado em seus próprios caminhos:

E, no ano trinta e nove do seu reinado, Asa caiu doente de seus pés, a sua doença era em extremo grave; contudo, na sua enfermidade, não buscou ao SENHOR, mas antes os médicos. (2 Crônicas 16:12)

Por isso nosso coração se move, pelo Espírito Santo, na direção de Deus, pois concordamos com Ele e, quando temos consciência que nossas decisões foram tomadas em nós mesmos, que confiamos no que é passageiro e sem sustentação em si mesmo, recorremos ao Amor de Deus, arrependidos pedimos seu perdão, e imediatamente voltamos para seus braços:

Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram. (2 Coríntios 5:14)


Ore: “Obrigado Pai! Por essa rica oportunidade de poder retornar aos seus braços!”.

Pb. Elias Codinhoto

Um comentário:

Anônimo disse...

esto são graças!
ao ler as ultimas palavras
(logo todos morreram) eu pensei assim:
depois olhei a ultima linha e vi obrigado Pai por esta oportunidade de poder retomar os teus braços. Manuel Assunção fico feliz.