“Porque para isto
sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para
que sigais as suas pisadas, o qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou
engano, o qual, quando o injuriavam, não injuriava e, quando padecia, não
ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente, levando ele mesmo em
seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados,
pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.”
(1 Pedro
2:21-24)
Viu o que Jesus
não fez? Ele não retaliou. Ele não mordeu para revidar. Não disse: “Vou pegar
você um dia!”. “Venha até aqui e diga isso na minha cara!” “Espere até a
ressurreição, amigo!”
Não, essas
declarações não foram achadas nos lábios de Cristo.
Viu o que Jesus
realmente fez? Ele se entregou “àquele que julga com justiça”. Ou, dito de
maneira mais simples, deixou o julgamento nas mãos de Deus. Ele não assumiu a
tarefa de buscar vingança. Não exigiu um pedido de desculpas. Não contratou
caçadores de criminosos nem enviou nenhum bando para procurar as pessoas.
Agindo de maneira totalmente oposta, ele falou em defesa daquelas pessoas.
“Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo” (Lucas 23:34).
(Max Lucado)