quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Minha Oração:

"Uma cousa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e aprender no seu templo." (Salmo 27:04)
"Duas coisas te peço; não mas negues, antes que eu morra: afasta de mim a falsidade e a mentira; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; dá-me o pão que me for necessário; para não suceder que, estando eu farto, te negue e diga: Quem é o SENHOR? Ou que, empobrecido, venha a furtar e profane o nome de Deus." (Provérbios 30:7-9)

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

POR QUE PEDRO DESCEU DO BARCO?

Respondendo-lhe Pedro, disse: Se és tu, Senhor, manda-me ir ter contigo, por sobre as águas. (Mt 14:28)

O que levaria um homem em meio a uma tempestade a descer do barco?


A resposta mais obvia seria: para encontrar-se com Jesus. Mas se Ele estava vindo para o barco, não era necessário descer.


Jesus sempre vem ao nosso encontro, Ele é o bom pastor que deixa as 99 no aprisco e vai ao encontro da ovelha perdida (Lc 15:3-7), para nos encontrarmos com ele não precisamos descer do barco.


Outra resposta seria que permanecer no barco não era seguro, mas entre permanecer no barco e arriscar-se nas águas, qualquer um em pleno juízo, preferiria o barco, então descartamos esta hipótese. Posso permanecer na aparente “segurança” de meus planos, posso me limitar a minhas experiências, conheço meus limites e, trabalhar dentro desses limites é permanecer no barco, mas Pedro queria algo mais, queria ir além de seus limites e viver intensamente a vida com Cristo. Ele conhecia bem aquelas águas, era pescador e tirava do mar seu sustento, passava mais tempo ali do que em terra seca. Tinha sua própria maneira de ficar sobre as águas, pois sabia nadar (Jo 21:7). Ele observa Jesus andando sobre as águas de uma forma sobrenatural e, num ato de ousadia deseja fazer o mesmo, “manda-me ir ter contigo, por sobre as águas”, grita Pedro.

Quantas vezes desejamos viver mais intensamente o Evangelho de Cristo, obedecer ao que Ele nos manda fazer. A religião nos faz olhar admirados para os homens do passado que realizaram grandes coisas, como se fossem impossíveis para nós. Peço que meditem nisto: o mesmo Espírito que operou em muitos personagens bíblicos, ainda opera poderosamente no meio da igreja, foi Jesus mesmo quem disse: “maiores coisas farão” (Jo 14:12). Não devemos apenas ficar olhando, nem desejar ter vivido no passado, Cristo nos convida a descer do barco, Deus nos chama para ir além de nossas limitações, andar no sobrenatural e viver o impossível hoje!


O barco representa nosso universo pessoal, o que acreditamos ser nosso limite, nosso conhecimento, nossos valores, nossas posses, nossas experiências, entre outras coisas que nos limitam. Para andar sobre as águas (caminhar no sobrenatural), precisamos confiar inteiramente em Jesus, pois dependemos dele para ultrapassar nossas limitações.


Pedro colocou seu pé sobre o mar. Dizem que o primeiro passo é sempre o mais difícil, porém, a experiência nos mostra, que o difícil é permanecer andando sobre as águas, confiar que as promessas de Deus se cumprirão em nossas vidas, sem olhar para tempestade a nossa volta, sem temer o rugir das ondas. O Mestre te diz: “Venha, Eu serei contigo! (Mt 28:20) Persevere!”


Pedro desce sem desviar os olhos da direção do Mestre. Outro segredo para quem quer descer do barco é: “Nunca desvie o seu olhar de Cristo”, pois se por um instante olhar para a tempestade, poderá afundar, como aconteceu com Pedro. Se seu caso já é esse, se você está afundando no meio do mar, clame por Jesus, eu tenho plena certeza que Ele irá te socorrer, você sentirá seu braço forte te sustentando sobre o mar revolto (Is 59:1).


Você pode permanecer acomodado no barco, sua vida seguirá o curso natural, pode viver dentro de seus limites, mas para provar grandes coisas, tem que descer do barco!

Ev. Elias Codinhoto

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Não Hesite em Obedecer a Deus


“Vocês estão cometendo um erro que pode lhes custar a vida. Vocês me mandaram falar com o SENHOR, nosso Deus, e me disseram: ‘Ore ao SENHOR por nós. Depois, conte-nos tudo o que ele disser que devemos fazer, e nós faremos’. Agora, eu lhes contei tudo, mas vocês não estão obedecendo ao SENHOR, nosso Deus, em nada do que ele me mandou dizer.” (Jeremias 42:20-21 - NTLH)

Quantas vezes nos vêm à mente o desejo de saber qual a vontade de Deus para nossas vidas, até chegamos a dizer: “se Deus falar comigo, eu farei sua vontade”. Temos facilidade em julgar o povo de Israel, pelas inúmeras vezes em que eles sabiam a vontade de Deus e não a fizeram, porém, quando realmente ouvimos Deus, alguns repensão seus conceitos. É como se disséssemos: “obrigado Deus, por me dar sua ‘opinião’, mas farei do meu jeito”.

A Bíblia nos mostra que conhecer a vontade de Deus e não fazer é uma coisa muito séria. Por isso, é imprescindível, que antes perguntarmos a Deus: “qual sua vontade para minha vida?”, estejamos certos de poder afirmar: “se o Senhor me revelar sua vontade para minha vida, eu vou cumpri-la”.

É impressionante como algumas pessoas acreditam que seguindo seu próprio coração, se sairão melhor do que obedecendo a Deus. Vejam o que estão comparando: o Salmo 90:4 diz: “Pois mil anos, aos teus olhos, são como o dia de ontem que se foi e como a vigília da noite”. Vemos aqui que Deus vê infinitamente mais do que podemos enxergar e, em contrapartida, Jeremias 17:9 afirma: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?”. Mesmo assim, muitos apostam em seu próprio caminho, seguem cegamente seu próprio coração.

Sabemos que em sentido figurado, o coração é a sede do intelecto, dos sentimentos e da vontade. Em Provérbios 28:26 diz: “O que confia no seu próprio coração é insensato, mas o que anda em sabedoria será salvo”. A palavra “insensato” significa: Que ou o que perdeu a razão; louco, insano, contrário ao bom senso, delirante, desatinado, irresponsável, louco, desrespeito e estupidez. A palavra “sabedoria”, em muitas passagens bíblicas, e especialmente no livro dos Provérbios, significa um estado de meditação, tendo em vista a verdade e os deveres morais e religiosos. Em Provérbios 1:2, a palavra tem o sentido de prudência ou discrição. Devemos desejar alcançá-la, pois já vimos que somente os loucos recusam a aprender e tirar proveito dos princípios de Deus. Salmos 111:10 e Provérbios 1:7 revelam que o temor a Deus é o princípio do saber, e que revelam prudência todos os que o praticam, os loucos, porém, desprezam a sabedoria e o ensino.

Minha intenção não é criar qualquer tipo de receio em quem deseja saber qual a vontade de Deus para sua vida, e sim encorajá-lo a não hesitar quando ouvir a resposta do Senhor. A Bíblia nos diz que Deus é Amor (Jo 4:8 e 16), e todos seus atos são atos de Amor (Jr 29:11), pois “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” (Rm 8:28), sendo assim, não há o que temer ao se dispor em obedecer a Deus, mesmo quando ao nossos olhos parecer loucura o que Deus nos pedir.

“Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus.” (1 Co 1:18).

Ev. Elias Codinhoto.